Como a água
que se liberta das ondas
escorregando entre
as pedras pretas
na beira ardente do mar,
também a dor,
o amargo
vai embora,
como se
alguém ou algo,
inesperado,
quisesse mostrar
que está na hora
de olhar além-mar,
de não ter medo
de ouvir só o som
do oceano,
dentro do espirito,
dentro das coisas,
dentro das almas sem sono. Continua a leggere